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AHRESP pede prorrogação das moratórias bancárias até junho de 2022

Para a AHRESP, a extensão das moratória é “a melhor forma de apoiar a recuperação das empresas, que deve ser seguida de um plano de amortização de médio e longo prazo”.
25 Março 2021, 10h26

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) pediu, esta quinta-feira, ao Governo que prorrogue a data das moratórias bancárias até junho de 2022.

Em comunicado, a AHRESP explicou que “insiste na necessidade da prorrogação das moratórias bancárias até 30 de junho de 2022”. “Esta é a melhor forma de apoiar a recuperação das empresas, que deve ser seguida de um plano de amortização de médio e longo prazo para todos os empréstimos que se encontram ao abrigo dessas moratórias”, considerou a associação.

Como forma de justificar o pedido, a AHRESP citou dados do Banco de Portugal, desta quinta-feira, que remetem para o mês de janeiro deste ano. “De acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal, no final de janeiro de 2021, 54 mil sociedades não financeiras tinham empréstimos em moratória, no montante global de 24 mil milhões de euros. As empresas de alojamento e restauração eram as que mais se destacavam, com 57% do montante dos seus empréstimos abrangidos por esta medida”, sublinha a AHRESP.

Além da prorrogação das moratórias bancárias, a representante da Hotelaria e Restauração considerou os planos de amortização “essenciais”. “Uma vez que após o término dessas moratórias, as empresas não terão capacidade para retomar o cumprimento das suas obrigações, nos termos do período pré-pandemia, pelo que os prazos de amortização devem ser prorrogados, no mínimo por mais 10 anos, reduzindo significativamente os encargos das empresas.

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