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AIE reconheceu Portugal como modelo a seguir na implementação dos Certificados Energéticos

A 9ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, foi realizada pela primeira vez no continente africano, tendo como objetivo principal acelerar a ação política em matéria de eficiência energética.
22 Maio 2024, 17h40

A Agência Internacional de Energia (AIE) reconheceu Portugal como modelo a seguir na implementação dos Certificados de Desempenho Energético (EPCs) durante a 9ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, realizada em Nairobi, Quénia, entre 21 e 22 de maio.

A 9ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, foi realizada pela primeira vez no continente africano, tendo como objetivo principal acelerar a ação política em matéria de eficiência energética.

“O kit de ferramentas de política de eficiência energética 2024 da AIE, entregue no encontro de Nairobi, destaca os certificados energéticos, geridos pela Adene, como de alto nível”, avança a Adene em comunicado.

Segundo esta agência, o modelo português “demonstra o valor dos certificados energéticos como ferramentas de incentivo à eficiência energética, porque promovem reformas que economizam energia e reduzem os custos”.

Portugal esteve assim em destaque na Conferência sobre Eficiência Energética, que reuniu líderes governamentais, empresas e sociedade civil de todos os continentes e que contou com a presença do presidente da Adene Nelson Lage, em representação do Governo português.

Na reunião ministerial de alto nível, desta quarta-feira, 22 de maio, o presidente da Adene, destacou a importância da transição energética para a Europa e para o mundo, numa altura em que “vivemos um momento crucial da nossa história, onde as escolhas que fizermos hoje vão definir o futuro das nossas sociedades e do planeta”.

Nelson Lage destacou que a “Europa tem a responsabilidade de liderar o mundo na luta contra as alterações climáticas, equilibrando objetivos ambientais com a segurança de abastecimento, através do reforço de produção das energias renováveis e da promoção da eficiência energética”.

Nelson Lage sublinhou, igualmente, que “Portugal já apoia o desenvolvimento de soluções diversas e complementares, como o biometano, o hidrogénio verde, a energia eólica offshore e a energia solar fotovoltaica” e que o nosso país “está firmemente empenhado em garantir uma transição energética justa e sustentável, onde a eficiência energética deve ser um pilar fundamental desta transição, garantindo a competitividade, mas também abordagens centradas nas pessoas”.

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