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AIMMP reúne setor para debater futuro da madeira e mobiliário

Será no próximo dia 28, no Luso, que o setor vai debater o futuro. A fileira responde por um volume de negócios próximo dos 2,5 mil milhões de euros. O secretário de Estado das Florestas encerrará os trabalhos.
A Net Zero Table é uma espécie de ar condicionado na forma de mobiliário. Quando a temperatura de uma sala é superior a 21 graus, o material ceroso que está imprensado entre o alumínio corrugado suaviza e absorve o excesso de calor. Quando a temperatura da sala arrefece, o mesmo sistema liberta esse mesmo calor, mantendo a sala aquecida sem recorrer a electricidade.
14 Novembro 2024, 11h14

Realiza-se no próximo dia 28 de novembro, no Luso, o 8º Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário. “Durante o encontro, serão debatidos temas centrais como ESG, descarbonização, gestão de talento e atratividade do setor, internacionalização, financiamento, marketing, inteligência artificial e gestão da floresta. Com oradores de renome e uma agenda estratégica, o congresso reúne empresários e os principais players do setor para discutir os desafios atuais e delinear o futuro de uma indústria crucial para Portugal”, refere a organização em comunicado.

A AIMMP, Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, organiza, sob o mote ‘Um Rumo de Excelência’, a iniciativa que irá decorrer no Centro de Congressos do Grande Hotel de Luso. Este evento, “vai reunir especialistas, empresários e figuras influentes para debater temas da atualidade e perspetivas de futuro para a indústria de madeira e mobiliário. O congresso contará com a presença de Rui Ladeira, secretário de Estado das Florestas.

A sessão de abertura será conduzida por Isabel Damasceno, presidente da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro), e contará com a participação de Miguel Macedo, advogado, numa análise sobre o cenário económico nacional. Seguir-se-á o painel 5 Histórias Fora da Curva, onde cinco empresários do setor irão partilhar experiências inovadoras e transformadoras.

A programação conta ainda com nomes de destaque, como Alfredo Dias, professor e vice-Reitor da Universidade de Coimbra, que discutirá o papel da academia na formação e investigação, de Pedro Dionísio, professor do ISCTE, que abordará o impacto da inteligência artificial no marketing das empresas. Haverá ainda espaço para workshops temáticos com uma vertente mais especializada em função da área de interesse de cada participante.

Para Vítor Poças, presidente da AIMMP, este congresso representa um encontro muito importante para a indústria e um momento estratégico para a definição do seu futuro, salientando que o 8º Congresso da AIMMP é uma oportunidade para destacarmos os avanços do nosso setor, mas também para unirmos esforços na definição de um caminho de excelência que estamos a percorrer. Conclui ainda que num contexto global desafiante, este evento não só coloca em evidência os protagonistas principais – os nossos empresários – mas reforça também o nosso compromisso com temas que são importantes para o setor. É também uma oportunidade de as empresas e empresários reforçarem o seu networking e conhecimento sendo uma iniciativa importante para consolidar o setor no contexto nacional e internacional.

O encerramento do congresso será realizado pelo secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, que marcará a conclusão dos debates e antecipará um momento especial de homenagem aos empresários a decorrer durante o jantar de encerramento.

No dia 29 de novembro, exclusivamente dedicado aos associados da AIMMP, o programa prossegue com uma série de reuniões sub-setoriais oferecendo um espaço estratégico para o diálogo interno e planeamento coletivo da AIMMP em conjunto com os seus associados.

A AIMMP, fundada em 1957, assume uma lógica de fileira. Nos termos dos seus estatutos estão previstas cinco divisões sub-setoriais: corte, abate, serração e embalagens de madeira; painéis, outros derivados de madeira e energia de biomassa; carpintaria e afins; mobiliário e afins; exportação, importação e distribuição de madeiras e derivados. Estas indústrias exportaram cerca de 2,5 mil milhões de euros por ano.

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