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Alargamento dos BRICS segue sentido inverso ao dos Estados Unidos

Eram quatro à partida, podem ser 23 no final de 2025. O Brasil assegura a presidência de uma estrutura que se alarga, enquanto o Ocidente se prepara para aumentar tarifas e distâncias.
5 Janeiro 2025, 15h00

Apesar de todas as declarações em contrário – principalmente da parte do Brasil e da Índia – o conjunto dos BRICS são cada vez mais o ‘outro lado do espelho’ do posicionamento dos Estados Unidos, que estão a entrar em nova fase de insistência no fim do multilateralismo enquanto autoestrada para o comércio mundial e de encerramento de fronteiras – ‘minadas’ por novas taxas alfandegárias.

Os analistas tendem a afirmar que os BRICS são essencialmente um veículo de disseminação do poder exportador da economia da China e uma ‘porta de salvação’ da Rússia face ao embate com a Europa. São isso também, sem qualquer dúvida – como refere o analista Francisco Seixas da Costa – mas são também uma ‘zona franca’ para todos os países que estão ou querem passar a estar na sua órbita de influência.

Valem para já 42% da população mundial, 30% do território do planeta, 23% do PIB global e 18% do comércio total.

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