O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou, esta sexta-feira, que o Serviço Regional de Saúde da Madeira não está subfinanciado, ao contrário do que acontece no continente, onde houve um subfinanciamento de 15%.
Miguel Albuquerque refere ainda a este propósito que na Madeira as contas têm sido pagas aos fornecedores e que em quatro anos já foram abatidos 545 milhões de euros de dívida. Sendo assim, o governante acredita que está tudo encaminhado na Madeira para haver um sistema que pode crescer, que pode melhorar a sua qualidade e que pode continuar a fazer investimento e a admitir novos quadros médicos, de funcionários e enfermeiros.
“Tudo o que seja fantasias, tudo o que seja alarmismos, tudo o que seja idiotia em termos de demagogia política não cabe nestas políticas”, aponta Albuquerque.
O Presidente do Governo madeirense diz que a política do seu governo para a área da Saúde é muito clara, baseando-se no reforço e consolidação do Serviço Regional de Saúde (SESARAM). Sobre esta matéria, Miguel Albuquerque sublinha que o Serviço Regional de Saúde é fundamental, e que a medicina privada tem o seu espaço apenas no quadro de opção das famílias.
“Entendemos que a Madeira tem de continuar a reforçar as componentes de intervenção do estado social e o Serviço Regional de Saúde é uma conquista essencial da autonomia política e uma conquista que exige de todos nós a sua manutenção e a sua melhoria diária”, salienta.
O governante afirma que a Madeira tem feito um grande esforço financeiro também no sentido de sustentar e consolidar o Serviço Regional de Saúde, frisando que o orçamento para o SESARAM deste ano tem 420 milhões de euros. “É muito dinheiro, mas é a quantia fundamental e necessária para continuarmos a prestar um serviço de cuidados de saúde de qualidade aos nossos concidadãos”.
Miguel Albuquerque não deixa de referir aquela que diz que vai ser uma das obras mais importantes dos próximos anos na Região, o Novo Hospital da Madeira. Sobre esta obra, o Presidente do Governo Regional refere que o concurso internacional já está aberto, salientando que este vai ser um investimento de 330 milhões de euros. São 200 milhões de euros para a construção da obra física e 130 milhões para equipamentos.
Para concluir, o governante afirma que o seu governo vai continuar a investir na formação, no intercâmbio entre os técnicos de saúde, dos médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, na abertura às novas tecnologias e aos novos medicamentos, no desenvolvimento do saber científico, “porque essa é de facto a base essencial do nosso progresso e da nossa evolução”.
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