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“Albuquerque comprou uma guerra com os médicos que nunca poderia ganhar”, aponta BE

Paulino Ascenção afirmou que esta situação foi agravada “pelo arrastar penoso do braço-de-ferro sem sentido nos últimos dias”, e que teria sido perfeitamente evitável se Albuquerque “tivesse tido bom senso”.
28 Fevereiro 2020, 15h05

O coordenador do Bloco de Esquerda na Madeira, Paulino Ascenção, referiu na passada quinta-feira à noite, logo após o pedido de exoneração do ex-deputado do CDS Mário Pereira da direção clínica do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), que o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, “comprou uma guerra com os médicos que nunca poderia ganhar”.

“A saída de Mário Pereira era incontornável, nem deveria ter sido nomeado, muito menos empossado, pois era conhecida a oposição e a desconfiança que merecia entre os seus colegas médicos”, pode ler-se na nota que enviou à imprensa.

Paulino Ascenção afirmou que esta situação foi agravada “pelo arrastar penoso do braço-de-ferro sem sentido nos últimos dias”, e que teria sido perfeitamente evitável se Albuquerque “tivesse tido bom senso”.

O bloquista salientou que a Saúde continua a ser o setor mais problemático para Albuquerque, depois de ao fim de cinco meses ainda não ter a estrutura dirigente do Serviço Regional de Saúde investida em funções.

Neste sentido, Paulino Ascenção lembra que o Bloco apresentou no seu manifesto às eleições regionais uma proposta para abrir a escolha das chefias na Administração Pública à participação dos subordinados, o que seria aplicável à escolha do diretor clínico do SESARAM.

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