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Albuquerque diz que a Madeira “não vai ceder a chantagens políticas” que bloqueiem o Novo Hospital

O presidente do Governo Regional disse que a Madeira nunca vai aceitar que Lisboa se apodere dos bens da Região Autónoma afirmando ainda que a autonomia nunca foi tão “descaradamente desrespeitada” como aconteceu com a proposta apresentada pelo governo central de financiamento do Novo Hospital.
30 Outubro 2018, 09h44

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi claro em afirmar que o executivo madeirense “não vai ceder a chantagens políticas” que visem bloquear o normal andamento do dossier do Novo Hospital. O governante esclareceu que quer Lisboa quer não esta obra vai avançar.

No debate mensal entre o Governo Regional e a Assembleia da Madeira, Albuquerque disse ainda que Lisboa pode estar certa de que a Região Autónoma da Madeira, “nunca vai aceitar” que Lisboa se apodere dos bens dos Madeirenses.

“Não será Lisboa a tomar conta dos bens que legitimamente são propriedade da Região”, acrescentou.

Para Albuquerque a autonomia das Regiões Autónomas nunca foi tão “descaradamente desrespeitada” como acontece na proposta apresentada pelo Governo Central, liderado por António Costa, de financiamento do Novo Hospital, com um Governo da República “a tomar como seus os bens” que são propriedade da Madeira e com eles “querer apoderar-se” de parte da sua venda.

Albuquerque recordou ainda que a República sempre assumiu o compromisso de financiar em 50% a obra do Novo Hospital da Madeira que a decisão tomada em conselho de ministros foi contrário a essa promessa.

O governante diz que a decisão da República sobre o Novo Hospital foi um “vergonhoso embuste” acrescentando que para António Costa metade corresponde a 13% do custo da obra.

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