[weglot_switcher]

Albuquerque pede autonomia mais ampla e maiores poderes de decisão

O presidente do Governo da Madeira considera que uma autonomia mais ampla e o reforço de poderes são essenciais para a região autónoma estar na “linha da frente” de um novo ciclo de recuperação económica e social.
3 Julho 2021, 10h30

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou que a região autónoma estará na linha da frente de um novo ciclo de recuperação económica e social. Contudo o governante diz que para viabilizar esta ambição é preciso “a mobilização de todos” e assegurar para a Madeira uma Autonomia “mais ampla, que proporcione maiores poderes de decisão aos nossos órgãos de Governo próprio, face a um Mundo em acelerada mutação”.

O governante falava durante a atribuição de insígnias honoríficas no âmbito do Dia da Região Autónoma da Madeira, onde se mostrou convicto de que a região tem a capacidade para atingir esse objetivo, “sem dramas, mas com a tenacidade, determinação e capacidade de trabalho que o nosso Povo, desde há muito, demonstrou possuir”.

Durante a sua intervenção o presidente do executivo madeirense expressou a sua solidariedade para com aqueles que foram afetadas pela crise de saúde pública, e agradeceu a compreensão de todos relativamente às medidas preventivas que foram tomadas de modo a evitar o contágio por Covid-19.

“O comportamento exemplar dos cidadãos e famílias perante esta adversidade, a coragem e espírito de entreajuda entre todos, é revelador de uma sociedade com grande clarividência e maturidade, na salvaguarda dos seus valores essenciais e na prossecução do bem comum”, afirmou.

Albuquerque mostrou o seu apreço para todos aqueles, sobretudo na saúde e na área social, “que têm estado, sempre, todos os dias, na linha da frente no combate a esta terrível pandemia”.

Ficou ainda uma saudação por parte do presidente do Governo da Madeira às comunidades que estão espalhadas pelo mundo “que tanto enobrecem a nossa Região Autónoma, e também muito têm sofrido com esta pandemia”, acrescentando que a “estes nossos concidadãos devemos grande parte da nossa identidade e do nosso cosmopolitismo”.

Albuquerque considerou que é preciso reforçar os laços institucionais e afetivos de ligação a estas comunidades mesmas, “não esquecendo as novas gerações, já nascidos nos Países de acolhimento. Isso significa, para o futuro, para a nossa Madeira, a nossa projeção ativa e solidária no Mundo”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.