O presidente do Governo Regional da Madeira e do PSD Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu eleições antecipadas na Região “o mais rápido possível”, na audição desta quinta-feira, com o Representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, depois de na terça-feira ter visto o Governo cair no Parlamento (a primeira vez na Autonomia da Região) devido à aprovação de uma moção de censura, com o “sim” do PS, Juntos pelo Povo (JPP), Chega, Iniciativa Liberal (IL), e PAN e o “não” do PSD e do CDS-PP.
Albuquerque, em declarações à comunicação social, logo à saída da reunião com Ireneu Barreto, disse também que “não tem cabimento” existirem eleições internas no PSD Madeira. Refira-se que esta semana o opositor de Albuquerque, nas últimas internas do PSD, que se realizaram este ano, Manuel António Correia, apelou a um ato eleitoral interno no PSD Madeira, e disponibilizou-se a ser candidato.
Albuquerque disse que os estatutos do PSD Madeira “são claros” relativamente aos atos eleitorais internos nas atuais circunstâncias em que a Região se encontra, referindo que “só pode ser assumido [eleições internas] num quadro de excecionalidade”, tendo reforçando que face ao timing que é necessário para um ato eleitoral interno tal não é compatível com a celeridade que a Madeira necessita de ir a eleições regionais antecipadas.
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