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Alemanha e França apertam medidas de restrição contra Covid-19 e abalam praças europeias

Por cá, o PSI-20 tomba 0,97% para 3.939,01 pontos com a Galp Energia e a Mota Engil a liderarem as perdas mais expressivas, com quedas de 5,41% para 7 euros e 2,80% para 1,112 euros, respetivamente.
  • Sergio Pontoriero/EPA via Lusa
28 Outubro 2020, 12h25

As bolsas europeias prosseguem a manhã desta quarta-feira a negociar em terreno negativo, em reação às notícias de que grandes economias como Alemanha e França se preparam para lançar novas medidas de restrição à mobilidade e às atividades económicas para conter a propagação do novo coronavírus.

Por cá, o PSI-20 tomba 1,54% para 3.915,64 pontos com a Galp Energia e a Mota Engil a liderarem as perdas mais expressivas, com quedas de 5,41% para 7 euros e 2,80% para 1,112 euros, respetivamente.

Um dos principais índices que seguem as ações europeias, o Stoxx Europe 600, está a cair 2,81% para 2.983,69 pontos, atingindo mínimos dos últimos cinco meses. Isto depois de a “Reuters” noticiar que Angela Merkel quer impor novas medidas para controlar a pandemia na Alemanha, após o recente aumento de casos de Covid-19.

O DAX, em Frankfurt, reage com um tombo de 3,28% para 11.675,00 pontos e o CAC 40 tomba 3,21% para 4,577.12 pontos. Na vizinha Espanha, a queda é de 2,24% para 6,502.00 pontos numa altura em que o país enfrenta o terceiro estado de emergência decretado na quarta-feira.

“Na UE, o número de novas infeções está a subir de uma forma aparentemente imparável e a carga sobre os sistemas de saúde está a aumentar”, escreve o Commerzbank em nota de análise enviada esta manhã aos investidores. “É previsível que hoje sejam anunciadas novas restrições hoje na Alemanha e França e as pessoas já estão a adotar uma postura mais cautelosa e a comprar menos nas lojas”, acrescentam os analistas do banco alemão.

É a segunda vaga que se temia há vários meses e, além disso, a confirmação de que muitos países não conseguirão fugir a dar “passos atrás” no desconfinamento para controlar a pandemia e evitar o colapso dos hospitais.

 

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