As encomendas de fábrica na Alemanha caíram 11,7% em julho quando em comparação com o mês anterior. Trata-se, de acordo com o órgão estatístico Destatis, do maior colapso desde abril de 2020, ou seja, 39 meses.
O decréscimo de julho chega numa altura em que a maior potência económica da Europa precisa de respirar de alívio, dado que todos os indicadores têm mostrado resultados pessimistas que aproximam a economia alemã de uma recessão.
Este declínio de julho termina com a sequência de recuperação sentida em maio e junho, sendo muito mais forte do que o perspectivado pelos especialistas. Os analistas esperavam uma queda na ordem dos quatro pontos percentuais.
Este é mais um forte retrocesso de que a economia de Olaf Scholz não estava à espera. Ainda assim, em termos trimestrais as encomendas apresentaram um crescimento. “A comparação trimestral, menos volátil, mostrou que os novos pedidos apresentaram um aumento de 3,1% entre maio a julho de 2023 do que nos três meses anteriores”, lê-se na nota do gabinete de estatística.
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