Alemanha envia ajuda a Portugal. Médicos militares chegam hoje

O Governo de Angela Merkel vai enviar 26 profissionais de saúde das Forças Armadas, que virão acompanhados de 40 ventiladores móveis e dez estacionários, 150 bombas de infusão e 150 camas hospitalares, para prestar apoio a Portugal no combate à pandemia. Os médicos chegam esta quarta-feira, 3 de fevereiro, a Lisboa.

O anúncio foi feito na segunda-feira pelo Ministério da Defesa da Alemanha na rede social Twitter, que considera, “nestes tempos difíceis, é importante que os países permaneçam juntos e se ajudem mutuamente”. De acordo com a nota, estas equipas vão prestar serviços durante três semanas.

A chegada a Portugal está marcada para às 13h15 no aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa. Os profissionais de saúde militares vão ser recebidos pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o Embaixador da Alemanha em Portugal, Martin Ney.

“Na luta contra o coronavírus a Europa está unida. Só podemos derrotar o vírus”, disse hoje o ministério da Defesa alemão, horas antes de os profissionais de saúde aterrarem em Lisboa.

A ajuda chega numa altura em Portugal lidera no número de mortes e casos por Covid-19 por um milhão de habitantes, apesar de nos últimos dias as infeções diárias terem recuado para cerca de 5 mil.

E mais 900 mil portugueses começam a ser vacinados esta manhã, depois de o plano de vacinação ter sido alargado aos grupos etários de maiores de 80 anos e pessoas entre os 50 a 79 anos.

Segundo a responsável pela pasta da Saúde, Portugal é, neste momento, o sétimo país com mais vacinas administradas por cada 100 pessoas, uma vez que o país regista uma média de 3,3 doses de vacinas inoculadas.

Já vacinados estão, então, os profissionais de saúde, do setor público, social e privado, que foram identificados como prioritários, assim como os profissionais e utentes dos lares e da rede de cuidados continuados, “exceto naqueles onde estavam a ocorrer surtos e que só serão vacinados agora”, de acordo com a ministra Marta Temido.