A Associação Alemã de Construtores Automóveis, a VDA, encomendou ao Instituto de Economia IFO um estudo sobre o impacto que teria na economia o possível fim das vendas de modelos com motores térmicos naquele país, em detrimento de veículos elétricos. As conclusões do estudo, divulgadas esta terça-feira, apontam para que, até 2030, tal alteração do paradigma custasse à indústria automóvel germânica nada mais nada menos que 600 mil postos de trabalho.
Destes, 436 mil postos de trabalho estariam diretamente ligados à produção automóvel, pertencendo os restantes 164 mil ser indiretos, ou seja, provenientes das indústrias relacionadas, com os fornecedores de componentes.
Recorde-se que a VDA, que representa construtores como a Volkswagen, a Daimler e a BMW, está em discussões com o Governo alemão no sentido de formalizar um plano para a redução da poluição oriunda de modelos antigos movidos a Diesel, o que a associação espera seja o suficiente para impedir a decisão de banir totalmente os veículos Diesel em algumas cidades alemãs, como Munique e Estugarda, que atualmente estudam essa hipótese, de acordo com notícia avançada pela Reuters. A mesma fonte afirma que estas edilidades culpam os veículos Diesel pelo aumento de doenças respiratórias.
“É importante que a política ambiental proceda de forma neutral, estabelecendo metas ambientais sem impor as tecnologias que possam ser usadas para o conseguir”, afirmou Clemens Fuest, presidente do IFO em conferência de imprensa.
É já no dia 2 de agosto que representantes do Governo Federal alemão, de Estados onde estão as sedes de alguns construtores e os próprios construtores se reunem oara encotrar formas de diminuir a poluição proveniente de modelos Diesel.
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