A produção industrial na Alemanha registou uma evolução mensal de 3,5% em janeiro, um crescimento maior do que aquele que era aguardado pelos analistas (1,4%) e que contrasta com a quebra de 2,4% verificada em dezembro.
“A grande recuperação da produção industrial alemã em janeiro sugere que a indústria pode continuar a resistir à crise energética. No entanto, com a nova quebra nas vendas a retalho, que aponta para uma debilidade continuada do consumo, acreditamos que a resistência industrial não será suficiente para evitar uma recessão”, destacam os analistas da Capital Economics ao jornal “El Economista”.
Note-se que as vendas a retalho na Alemanha caíram 0,3% em janeiro, uma queda muito menos pronunciada do que aquela que aconteceu em dezembro, período em que este indicador teve uma quebra de 2,3%.
No início deste mês foi conhecido o indicador de que a inflação na Alemanha acelerou em fevereiro, desafiando as previsões que apontavam para um abrandamento e sinalizando que a pressão nos preços pode ser mais persistente do que o esperado na Europa.
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