O fim do confinamento na Alemanha estava marcado para 31 de janeiro, mas devido às novas estirpes que circulam na Europa, o governo e a chanceler Angela Merkel decidiram prolongar o confinamento até 14 de fevereiro, revela a “Reuters”. Com esta extensão, a maioria das lojas não essenciais e das escolas vão permanecer encerradas.
Apesar do ritmo de novas infeções e da mortalidade estar a decrescer nos últimos dias, e da pressão nos cuidados intensivos estar a aliviar, os virologistas mostraram ao governo estarem preocupados com as novas estirpes que se encontram em circulação no mundo, nomeadamente a variante britânica que se mostra altamente transmissível.
O governo germânico propôs que as ajudas às empresas fossem adaptadas perante o anúncio da extensão, e revelou ainda a criação de um grupo de trabalho para traçar um plano para garantir uma estratégia segura e justa para travar o ritmo de infeções no território. “Os números de infeção têm caído há várias semanas, ou estagnaram, e isso é bom sinal”, disse o presidente da Câmara de Berlim, Michael Mueller, notando ainda que atualmente se verifica “uma nova mutação agressiva a que temos de responder”.
Além do encerramento dos estabelecimentos escolares e do acompanhamento de aulas em formato digital, os cidadãos devem também optar pelo teletrabalho.
Fontes próximas das negociações indicaram à “Reuters” que também está a ser discutida a possibilidade de um recolher obrigatório em algumas cidades, sendo improvável impor recolher em todo o território.
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