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Algarve 2030 financia 60% dos investimentos em eficiência energética na habitação social

O Programa Regional Algarve 2030, abriu um aviso de candidatura para promoção da eficiência energética e redução das emissões de gases com efeito de estufa na Habitação Social, com uma dotação de 5 milhões de euros.
Aldeia da Pedralva (Vila do Bispo, Costa Vicentina)
11 Março 2025, 08h02

O Programa Regional Algarve 2030 abriu um aviso de candidatura para promoção da eficiência energética e redução das emissões de gases com efeito de estufa na Habitação Social, com uma dotação de cinco milhões de euros com o propósito de apoiar a eficiência energética e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, reduzindo a intensidade energética e aumentando a eficiência energética promovendo um parque edificado de elevado desempenho energético e de baixo carbono.

A região revela que enquadrado neste aviso são elegíveis ações para, por exemplo isolamento térmico das paredes, das coberturas, dos pavimentos e/ou dos envidraçados; sistemas de climatização para aquecimento e/ou arrefecimento e de aquecimento de águas sanitárias; substituição de janelas e portas ineficientes por outras mais eficientes e sistemas de ventilação e iluminação natural; instalação de sistemas de climatização (aquecimento, arrefecimento ou ventilação) e de sistemas de gestão inteligente da energia; intervenções que promovam a incorporação de biomateriais, de materiais reciclados, de soluções de base natural e as fachadas e coberturas verdes e as soluções de arquitetura bioclimática em prédios e edifícios e suas frações autónomas; intervenções que visem a eficiência hídrica e material, incluindo substituição de equipamentos ineficientes por outros mais eficientes; e instalação de painéis fotovoltaicos e de outros equipamentos de produção de energia renováveis.

No caso destas duas últimas medidas de eficiência hídrica e produção de energia renovável, apenas são elegíveis quando enquadradas num projeto mais amplo cujo objetivo principal seja a melhoria da eficiência energética.

“Este será um importante contributo das autarquias para a transição climática, melhorando a eficiência energética e reduzindo a pobreza energética na habitação pública, propriedade dos Municípios”, revela o comunicado .

Segundo a DGEG, o consumo global de energia elétrica aumentou 23% na última década, com a redução a ocorrer apenas na iluminação de vias públicas e iluminação interior de edifícios do Estado.

Já de acordo com o relatório sobre o estado da União da Energia divulgado pela Comissão Europeia em 11 de setembro 2024, Portugal e Espanha em 2023 eram os países da EU com percentagem mais elevada de Pobreza Energética (20,8%).

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