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Aliança para a Transição Energética já criou mais 250 empregos e apoiou 60 projetos

A ATE tem uma conferência agendada para 26 de junho, no Super Bock Arena, no Porto. O evento reunirá representantes do setor para debater a inovação e o futuro sustentável do sistema energético nacional e europeu.
11 Junho 2025, 13h57

A Aliança para a Transição Energética (ATE) junta empresas e centros de investigação para acelerar a transformação do setor em Portugal e até ao momento já foram criados mais de 250 empregos qualificados, apoiados 60 projetos com impacto já visível na economia nacional, revela a ATE.

Com um investimento global superior a 250 milhões de euros – dos quais 157 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) -, a Agenda Aliança para a Transição Energética (ATE) apresenta-se como um dos maiores catalisadores da inovação no setor energético português.

A ATE prevê como impacto económico o aumento das exportações de tecnologia e serviços do setor energético. “O volume de negócios, estimado em cerca de 500 milhões de euros em 2027, contribuirá para reforçar a competitividade do setor energético português, com especial enfoque na inovação e na internacionalização”, refere a ATE.

“A um ano do fim, esta Agenda está a apoiar 60 projetos, já criou mais de 250 empregos qualificados e estima-se já um impacto na redução de 20% das emissões nos processos produtivos”, refere a ATE que cita dois exemplos “dos mais emblemáticos desta dinâmica colaborativa que são a Rede de Laboratórios para a Transição Energética, que junta centros de investigação de referência para acelerar o desenvolvimento e certificação de novas tecnologias, e o Programa Energy Transformers – Energy Transition, que está a transformar ideias e protótipos em soluções comercializáveis com impacto real no mercado”.

A grande ambição da Agenda ATE é “posicionar Portugal como um país líder na transição energética, através da criação de soluções tecnológicas, industriais e sistémicas que acelerem a descarbonização da economia”.

Através da articulação entre empresas, centros de investigação, universidades e entidades públicas, a Aliança visa desenvolver um ecossistema de inovação colaborativo, capaz de gerar tecnologias exportáveis e responder aos desafios do Pacto Ecológico Europeu.

“A Agenda ATE distingue-se por ser uma das maiores agendas mobilizadoras no setor da energia, pela sua abordagem transversal e integradora, que cobre toda a cadeia de valor da transição energética – desde a produção renovável e armazenamento, até à eficiência, digitalização e novos modelos de negócio. Reúne um número inédito de atores estratégicos, com complementaridade de competências e visão partilhada. Além disso, aposta fortemente na inovação orientada para o mercado, na transferência de conhecimento científico e na criação de soluções que respondem a desafios concretos do sistema energético, tanto nacional como europeu”, refere a instituição.

Rui Lameiras, Coordenador da Agenda ATE, diz que “não é apenas um projeto, é uma rede viva de inovação aplicada. É a demonstração de como se pode criar tecnologia de ponta em Portugal, com impacto real no mercado e com ambição europeia. Projetos como a Rede de Laboratórios para a Transição Energética ou o Programa Energy Transformers mostram como a inovação se constrói com partilha de conhecimento, complementaridade de competências e foco no mercado”.

Para Rui Lameiras, “a transição energética é um processo de construção coletiva”. “Só com uma colaboração efetiva entre empresas, centros de investigação, universidades e entidades públicas, é que conseguimos acelerar esta mudança e criar soluções que realmente transformam o setor energético em Portugal, beneficiando os utilizadores finais”.

A ATE tem uma conferência agendada para 26 de junho, no Super Bock Arena, no Porto. O evento reunirá representantes do setor para debater a inovação e o futuro sustentável do sistema energético nacional e europeu.

 

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