As alterações climáticas podem ser responsáveis pelo aumento da turbulência severa nos voos, conclui um estudo recente da Universidade de Reading, no Reino Unido.
Segundo os dados publicados, a agitação aérea é responsável por prejuízos na ordem dos 177 milhões de euros nas transportadoras norte-americanas, sendo que os danos nas aeronaves, as lesões nos passageiros e na tripulação e os atrasos no voos são as principais consequências deste problema.
Os investigadores ingleses analisaram o comportamentos dos voos e da atmosfera futura, combinando dados sobre o tráfego aéreo e as condições climáticas previstas, através de avançados sistemas de simulação, e chegaram a conclusões alarmantes: entre 2050 e 2080, a turbulência aérea deverá aumentar 181% sobre o Atlântico Norte, 161% sobre a Europa, 113% sobre a América do Norte, 92% sobre o Pacífico Norte e 64% sobre a Ásia.
Prevê-se que as alterações climáticas mexam com a temperatura global e fortaleçam a instabilidade do vento, efeitos que se vão manifestar de forma severa na agitação aérea futura, segundo cita a CNBC.
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