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Altice tenta virar a página após escândalo e cerra fileiras em torno da CEO

A CEO vai acumular a presidência do conselho de administração da Altice, substituindo Alexandre Fonseca. É o rosto de uma empresa que procura ultrapassar o escândalo e realçar que é a maior vítima da alegada fraude.
21 Julho 2023, 08h00

O escândalo de corrupção que abala a maior operadora de telecomunicações nacional teve como consequência uma alteração do equilíbrio de forças interno. O ex-CEO e até agora chairman da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, viu-se obrigado a suspender funções, bem como o administrador com o pelouro do imobiliário, João Zúquete da Silva. A administração passa a ser presidida pela CEO, Ana Figueiredo (na foto), que assim assume maior protagonismo e se torna o rosto de uma Altice que se diz a principal vítima do alegado esquema de fraude que terá rendido cerca de 600 milhões de euros a Armando Pereira e ao seu homem de confiança, Hernâni Vaz Antunes.

Para as fontes ouvidas pelo Jornal Económico, neste momento a preocupação central do grupo liderado por Patrick Drahi é resolver o assunto o mais depressa possível, para que não afete a operação.

Por outro lado, o grupo proprietário do MEO tem procurado demonstrar que vai defender os interesses de todos os acionistas face ao que terão sido negócios ruinosos feitos em proveito de um grupo reduzido de pessoas. Esta mensagem ficou, de resto, patente nos comunicados divulgados pela Altice Internacional ao longo da semana, com várias referências ao facto de existirem indícios de o grupo ter sido alvo de ações fraudulentas e de estar em curso uma investigação interna que foi acompanhada da suspensão de vários responsáveis do grupo.

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