O Grupo Altri associou-se à CIM-Região de Coimbra para implementar um projeto-piloto que visa a instalação de contentores e parques destinados à recolha de sobrantes agrícolas e florestais.
Esta iniciativa, que inclui parques de biomassa complementados por contentores florestais, tem como objetivo proporcionar uma alternativa eficiente e ambientalmente responsável para o tratamento e aproveitamento de resíduos florestais.
O projeto pretende melhorar a gestão de sobrantes provenientes de atividades de exploração e manutenção florestal, que muitas vezes são deixados no terreno ou queimados.
Com isso, espera-se reduzir a dependência de práticas de queima e queimadas a céu aberto, que representam riscos ambientais e à saúde pública, especialmente durante períodos críticos.
Os sobrantes recolhidos serão enviados para as Centrais da Greenvolt, onde serão convertidos em recursos valiosos para a produção de energia renovável e outros usos sustentáveis.
A criação destas infraestruturas também irá estimular a colaboração entre proprietários florestais, empresas de gestão de recursos e autoridades locais, promovendo soluções inovadoras para desafios comuns.
“Esta iniciativa reflete a visão da Altri de aliar desenvolvimento económico à proteção do ambiente, contribuindo para a descarbonização e mitigação dos riscos de incêndios florestais,” afirma Miguel Silveira, administrador da Altri para a área Florestal. “Com os parques de biomassa, estamos a criar uma cadeia de valor que beneficia a comunidade local, a indústria e o ecossistema, acrescenta”.
A assinatura do protocolo foi acompanhada por uma visita ao contentor instalado no município de Mortágua, junto à EN228, na Cruz de Vila Nova, onde foi fornecida uma breve explicação técnica sobre o projeto no âmbito da Agenda transForm.
Este projeto faz parte da Agenda transForm, integrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Liderada pela Altri Florestal e coordenada pelo CoLAB ForestWISE, trata-se de uma iniciativa estratégica composta por 56 parceiros, que visa a transformação estrutural do setor florestal nacional.
Com uma taxa de execução física e financeira de 30% até ao momento, a agenda destaca-se pela colaboração entre entidades públicas e privadas, promovendo a sustentabilidade e a economia circular.
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