O novo contingente prioritário criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e uma das novidades do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior para o ano letivo 2023/2024, permitiu o ingresso de alunos carenciados em 80% dos cursos mais disputados, revela uma análise do Público publicada na edição desta quinta-feira, 7 de setembro.
O jornal revela também que as notas de entrada dos estudantes carenciados foram superiores às do contingente geral em quase metade dos cursos.
“Sem o novo contingente especial destinado a beneficiários do escalão A da Acção Social Escolar (ASE), não teria entrado nenhum estudante carenciado em 80% dos cursos que tiveram nota de ingresso mais elevada. Ainda assim, a diferença nas médias não é muito significativa na maioria dos casos e os alunos mais pobres até conseguem melhores desempenhos do que os colegas do contingente geral em quase metade das licenciaturas”, escreve o Público.
Tal como o Jornal Económico noticiou a 27 de agosto, nesta primeira fase, foram colocados 2810 estudantes beneficiários de escalão A de ação social escolar, dos quais 1.013 através do novo contingente prioritário. Esta novidade permitiu que o número de estudantes com escalão A colocados em cursos de excelência aumentasse 29% face ao ano anterior.
A 1.ª fase do concurso de acesso ao ensino superior público colocou 49.438 novos alunos nas universidades e politécnicos, segundo dados da Direcção-Geral do Ensino Superior divulgados este domingo, 27 de agosto.
Terminou esta terça-feira, 5 de setembro a segunda fase de candidaturas ao Concurso Nacional de Acesso, cujos resultados são divulgados a 17 de setembro, enquanto o prazo de candidaturas à 3ª fase decorre entre os dias 22 e 25 de setembro.
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