A rede de oxigénio do Hospital Amadora-Sintra ficou estabilizada depois de na noite desta terça-feira a sobrecarga do sistema ter obrigado à transferência de 53 doentes para outras unidades de saúde da região de Lisboa.
Em conferência de imprensa, o enfermeiro-chefe Rui Santos garantiu que “não houve uma rutura, nem falha no fornecimento da rede, mas sim oscilação de pressão devido ao elevado número de doentes internados e com necessidade de oxigeno-terapia”.
Embora a rede esteja estabilizada, o hospital, que mantém 331 doentes internados, fazendo desta a unidade hospitalar da área de Lisboa e Vale do Tejo com maior número de doentes internados, deu início a “obras de reforço em uma das torres” e que estão “trabalhos em curso na outra torre do hospital para reforçar a mesma rede oxigénio”.
Aos jornalistas, o responsável adiantou que este quinta-feira o hospital terá uma nova rede de oxigénio líquido instalado e uma nova rede dedicada ao serviço de atendimento de doentes respiratórios do hospital, que, segundo o próprio, “é um dos serviços com maior consumo de oxigénio do hospital”.
Para manter a estabilização da rede, o hospital irá transferir mais 32 doentes para três hospitais até ao final do dia — 19 a sair vão ter como destino o Hospital da Luz, nove para o Hospital de reta guarda das Forças Armadas e quatro para o Hospital de campanha de Portimão.
Aos jornalistas, o porta-voz adiantou ainda uma “operação histórica” em parceria com o Hospital da Luz, na qual será montada uma enfermaria com profissionais de saúde do Hospital Amadora-Sintra naquele hospital privado. Os 19 doentes que serão transferidos serão acompanhados 10 enfermeiros, três médicos e auxiliares de saúde.
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