Amazon é a marca mundial mais valiosa, mas perdeu 15% do seu valor desde o ano passado

O fundador da Amazon passou a pasta mas o seu espírito competitivo mantém-se vivo. A Amazon retomou o lugar que sempre ambicionou, o primeiro, como a marca mais valiosa do mundo, mas perdeu alguns ‘trocos’ pelo caminho.

A gigante do comércio electrónico perdeu 15% do seu valor de marca, passando dos 350,3 mil milhões de dólares no ano passado para 299,3 mil milhões de dólares este ano, revela o novo estudo da Brand Finance.

Isto significa que, entre 2022 e 2023, a Amazon perdeu mais de 50 mil milhões de dólares. Segundo o estudo, a queda estará ligada às fortes críticas que a marca tem enfrentado no mundo pós-pandemia, uma vez que os consumidores se tornaram mais exigentes, mas também devido ao regresso às lojas físicas.

A Apple caiu para o segundo lugar da lista, tendo perdido 16% do seu valor de marca para 297,5 mil milhões de dólares. Só em valor, a marca perdeu 35,1 mil milhões de dólares desde o ano passado.

De acordo com o Brand Finance, esta queda está relacionada com a quebra prevista na receita, uma vez que a cadeia de fornecimento (chips) tem sido interrompida constantemente.

O ranking nota ainda que outras quatro marcas tecnológicas perderam valor de mercado desde o ano passado. A Samsung perdeu 7% para 99,7 mil milhões, o Alibaba caiu 56% para 10 mil milhões de dólares, o Facebook perdeu 42% para 59 mil milhões e o WeChat desceu 19% para 50,2 mil milhões.

Mas se há marcas em queda, há outras cujo valor continua a aumentar.

O Instagram, marca do Meta, viu o seu valor crescer 42% para 44,4 mil milhões de dólares, enquanto o valor do LinkedIn subiu 49% para 15,5 mil milhões de dólares. O Brand Finance atribuiu o crescimento destas duas empresas tecnológicas à estratégia bem executada de comercialização dos seus serviços.

Também o valor da Tesla subiu 44% para 66,2 mil milhões de dólares, enquanto a concorrente chinesa BYD viu o seu valor crescer 57% para 10,1 mil milhões de dólares. Isto significa que não são só as tecnológicas a apresentar um aumento do seu valor de mercado, mas também as fabricantes de automóveis elétricos, notando-se uma maior preocupação na transição para a economia de baixas emissões.