Presente em Portugal há 20 anos, a promotora norte-americana EastBanc escolheu o Príncipe Real em Lisboa como local para desenvolver os seus projetos imobiliários, que vão desde habitação, escritórios e retalho. Em declarações ao Jornal Económico (JE), Tiago Eiró, CEO do grupo no nosso país assume que a maior dificuldade é continuar a aumentar o portfólio e lançar-se em projetos de maior dimensão fora do Príncipe Real.
“Gostávamos de sair daqui do Príncipe Real para um projeto maior, mas ainda não conseguimos. Gostava de anunciar isso, mas tem sido difícil, porque em Portugal há pouca coisa e há muita procura, e por outro lado, também é difícil, com os custos de construção a aumentar pagar os preços que se pedem no mercado”, afirma.
Com oito projetos em pipeline que vão representar um investimento de 70 milhões de euros para os próximos quatro anos, o segmento da habitação representa mais de metade dos projetos, numa “mudança de agulha” na abordagem ao mercado por parte da EastBanc.
“Há 20 anos quando começamos a comprar edifícios era para fazer muita habitação, depois isso inverteu-se e fomos dando aos edifícios mais uso para escritórios e retalho. Hoje estamos a fazer o percurso ao contrário, temos muitos escritórios e retalho, mas estamos a fazer mais habitação”, explica.
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