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André Ventura apresenta nova lista à direção do Chega em que só acrescenta um nome

Presidente do Chega insiste nos mesmos nomes que tiveram mais votos contra do que a favor na manhã de domingo. E precisa de dois terços dos congressistas para evitar um novo chumbo de consequências imprevisíveis.
  • Mário Cruz/Lusa
20 Setembro 2020, 17h13

A lista à direção nacional do Chega proposta por André Ventura à convenção nacional que se encontra reunida em Évora é praticamente igual àquela que foi chumbada pelos congressistas nesta manhã de domingo, acrescentando-lhe apenas o nome de um vogal, Rui Paulo Sousa.

A decisão de André Ventura de manter as escolhas iniciais, nomeadamente a inclusão dos novos vice-presidentes Gabriel Mithá Ribeiro e Tânger Correia, ambos militantes recém-inscritos, é um sinal de que o fundador e líder do Chega, reeleito há cerca de duas semanas com 99,4% dos votos dos militantes, não cedeu à pressão dos 193 congressistas que votaram contra a primeira lista, superando os 183 votos favoráveis. Os estatutos exigem que a direção nacional seja aprovada por dois terços dos votos válidos, o que torna necessária uma grande reviravolta na segunda eleição, depois de 132 dos congressistas inscritos não terem participado na primeira, para evitar um impasse de consequências imprevisíveis.

Ventura pretende passar a ter cinco vice-presidentes para um ciclo que inclui testes eleitorais nas regionais dos Açores, presidenciais e autárquicas, juntando o investigador e professor universitário Gabriel Mithá Ribeiro e o diplomata Tânger Correia aos atuais Diogo Pacheco de Amorim, Nuno Afonso e José Dias. E ainda oito vogais, incluindo Ricardo Regalla Dias, homem forte da comunicação do Chega, Lucinda Ribeiro, Rita Matias, Pedro Frazão, Patrícia Sousa Uva, Fernando Gonçalves, Tiago Sousa Dias e Rui Paulo Sousa, sendo estes dois últimos ex-militantes e candidatos a deputados do Aliança.

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