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André Ventura corta a direito nos amigos e recusa ‘moderação’

Nuno Afonso, coordenador autárquico, candidato a Sintra e (ainda) chefe de gabinete, até aqui ‘número 2’ do partido, foi avisado na véspera que ia sair.
5 Junho 2021, 10h00

O 3.º Congresso do Chega mostrou clivagens pessoais e políticas que estão para além dos números que aprovaram a nova direção de André Ventura, eleita com 79% dos votos (312 dos 377 delegados, com 29 abstenções e 36 nulos).

O novo elenco espelha as opções do líder. Saíram três dos cinco vice-presidentes – Diogo Pacheco de Amorim, Nuno Afonso e José Dias. Mantiveram-se, apenas, António Tânger Correia e Gabriel Mithá Ribeiro, agora acompanhados do antigo vogal Pedro Frazão e de dois nomes novos: Marta Trindade e Ana Motta Veiga.

As três mudanças na direção, a reboque do equilíbrio de género, materializaram o caminho que o líder quer seguir. Sobretudo a mudança de dois dos nomes, Nuno Afonso e Diogo Pacheco Amorim, tem especial significado, já que José Dias quis retirar carga emocional ao afastamento. “Saio por opção dele, que é legítima, temos de obedecer. Se somos André Ventura é para respeitar. Se não se respeita as decisões dele, não se respeita a ele”, afirmou Dias.

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