O deputado único do Chega negou ter ligações à parada Ku Klux Klan (KKK), que aconteceu no início deste mês, junto à sede da SOS Racismo em Lisboa e que foi reivindicada pela Resistência Nacional.
Na rede social Twitter, André Ventura escreveu, este sábado, que “quando fazemos manifestações, damos a cara. E somos milhares!”.
A imprensa escrita e algumas televisões estão a avançar que o Ministério Público está a investigar as ligações entre a parada KKK e o CHEGA. Não vale a pena : no CHEGA, quando fazemos manifestações, damos a cara. E somos milhares!
— André Ventura (@AndreCVentura) August 29, 2020
O tweet surge depois da notícia avançada pelo “Expresso” que diz que as ameaças enviadas às 10 deputadas, ativistas e dirigentes associativos vão ser investigadas pela Polícia Judiciária como um crime terrorista e que existem de momento dois inquéritos abertos pelo Ministério Público sobre esta matéria: um incide sobre os e-mails ameaçadores e o outro investiga a “parada Ku Klux Klan” e pretende apurar as possíveis ligações entre membros do Chega ao grupo neonazi. Os dois inquéritos podem vir a juntar-se num, porque “as ameaças dificilmente estarão dissociadas da concentração à porta da sede do SOS Racismo”, admite uma fonte judicial ao jornal “Expresso”.
Enquanto não se apuram evidências, seis das 10 vítimas encontram-se sob proteção do Corpo de Segurança Pessoal da PSP.
Este grupo de dez pessoas, que inclui o dirigente da associação SOS Racismo Mamadu Bá e as deputadas Joacine Katar Moreira, Mariana Mortágua e Beatriz Gomes, recebeu uma ameaça por email a intimá-las a abandonar o “território nacional” em 48 horas e a rescindir “as suas funções políticas”. As ameaças surgem dias depois da “parada Ku Klux Klan” junto à sede da SOS Racismo em Lisboa, reivindicada pela Resistência Nacional.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com