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André Ventura quer estrangeiros não residentes a pagar taxas moderadoras no SNS

“Se não há para os nossos, não haverá para ninguém, porque são os nossos que pagam o nosso sistema de saúde”, salienta o líder do Chega no debate sobre o acesso ao SNS por parte de estrangeiros não residentes em Portugal.
MIGUEL A. LOPES/LUSA
19 Dezembro 2024, 16h15

O líder do Chega, André Ventura, abriu a reunião plenária no Parlamento sobre o acesso ao SNS por estrangeiros não residentes, afirmando que “uma parte do país pode pensar que é alguma coisa contra os estrangeiros, mas não é. Desenganem-se, isto não é nem nunca foi contra os estrangeiros, é apenas colocar os portugueses em primeiro lugar”.

“Residentes de países com o PIB per capita três vezes maior que o português deslocam-se cá mensalmente para ter medicamentos para o HIV, ter filhos, entre outras situações. Temos de ter coragem de deixar de usar a palavra fofinha, e dizer se não há para os nossos não haverá para ninguém, porque são os nossos que pagam o nosso sistema de saúde”, salienta o deputado.

André Ventura sublinha que o partido pretende regulamentar o acesso ao nosso sistema nacional de saúde aos estrangeiros. “Exigimos saber quanto gastamos com os protocolos em Portugal e vamos impor taxas moderadoras”, garante, justificando-se com o facto do “país não se pode dar ao luxo de estar a pagar impostos, impostos e impostos para ter um serviço gratuito não para si, mas para todos os estrangeiros”.

“Talvez a saúde gratuita e universal tenham sido uma das conquistas mais importantes para as famílias portuguesas”, relembra André Ventura, salientando que o partido vai trabalhar para que esta seja “sempre para os portugueses”.

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