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Lucro da EDP terá subido 5% para 399 milhões no primeiro semestre, segundo analistas

De acordo com a estimativa média de 11 analistas, o EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações – da empresa liderada por António Mexia terá avançado cerca de 10% para 1.898 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano face aos 1.722 milhões do mesmo período de 2018.
25 Julho 2019, 07h45

O lucro líquido da EDP Energias de Portugal terá crescido 5%, em termos homólogos, para 399 milhões de euros, no primeiro semestre de 2019, segundo a previsão média de 11 analistas.

De acordo com o consenso dos analistas, fornecido pela empresa, o EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações – terá avançado cerca de 10% para 1.898 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano face aos 1.722 milhões do mesmo período de 2018.

A energética liderada por António Mexia anunciou a 11 de julho que a produção de electricidade caiu 11% no primeiro semestre de 2019, devido à forte redução da produção hídrica. A EDP disse ainda que a produção eólica global aumentou 4%, beneficiando do aumento de 6% da capacidade instalada e penalizada por recursos eólicos 4% abaixo da média no semestre (1% abaixo da média no 2º trimestre do ano).

Por outro lado, a produção hídrica baixou 43%. “Na Península Ibéria, a produção hídrica caiu 50%, devido à hidraulicidade em Portugal 44% abaixo da média no primeiro semestre de 2019 (36% abaixo da média no segundo trimestre), face aos elevados recursos hídricos no segundo trimestre do ano anterior”, a empresa referiu nessa altura.

No primeiro semestre de 2018, o lucro líquido da EDP caiu 16%, em termos homólogos para 380 milhões de euros devido a efeitos não-recorrentes, sendo que sem esse fatores teria registado um lucro de 457 milhões de euros

Esta quarta-feira a EDP Renováveis, subsidiária da EDP para as energias ‘limpas’ anunciou que o lucro líquido disparou 147% para 343 milhões de euros no primeiro semestre face a período homólogo. Os resultados da empresa liderada por João Manso Neto tiveram o impacto positivo do aumento da capacidade da elétrica, mais 71 milhões de euros face a período homólogo, do maior preço médio de venda, mais 29 milhões, e do impacto cambial positivo, mais 27 milhões.

 

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