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António Costa avança com antecipação de mais de mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência

Primeiro-ministro teve “esforço titânico do Governo” para injetar liquidez na economia elogiado pela líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes.
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19 Janeiro 2021, 17h29

O primeiro-ministro realçou que o Orçamento do Estado para 2021 prevê a possibilidade de mobilizar mais de mil milhões de euros que permitirão antecipar parcialmente as verbas previstas para Portugal no Plano de Recuperação e Resiliência. Em resposta a uma pergunta do deputado socialista João Paulo Correia acerca das medidas de apoio com que os empresários podem contar, António Costa disse que esses recursos podem ser mobilizados “para responder a necessidades imediatas” mas também os objetivos estratégicos da transição digital e ação climática.

António Costa referira antes que a “emissão histórica de dívida conjunta” pelos países da União Europeia depende ainda do regulamento que cria o Plano de Recuperação e Resiliência, bem como as ratificações pelos parlamentos nacionais e pelo Parlamento Europeu.

Logo na primeira ronda de perguntas feitas pelos deputados do PS o primeiro-ministro advertira que não deverá haver ilusões de que a crise económica e social provocada pela Covid-19 não tenha reflexos em Portugal. “Não sairemos desta pandemia sem feridas nem cicatrizes”, disse, em resposta a uma intervenção da líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes.

Destacando a “mobilização extraordinária de recursos nacionais”, na senda da referência de Ana Catarina Mendes ao “esforço titânico que o Governo teve de fazer para injetar 29 mil milhões de euros para as pequenas e médias empresas e para não asfixiar a economia”, o primeiro-ministro advertiu que não é possível compensar todas as perdas sofridas pela quebra de atividade.

Por seu lado, Ana Catarina Mendes destacara o papel do PS na garantia de lay-off a 100%, elogiando o foco socialista de que é “essencial que as pessoas possam manter o seu posto de trabalho e os seus rendimentos”. Sem esquecer a garantia de que “a resposta da direita” à pandemia seria, caso estivesse no poder, “menos uns tantos profissionais no Serviço Nacional de Saúde” e “menos uns tantos testes de despistagem”.

António Costa respondeu ainda ao deputado Porfírio Silva, que lhe colocou uma pergunta sobre a “campanha de desestabilização” do Governo de Portugal do PSD ao levantar a questão da escolha do procurador europeu no Parlamento Europeu, que “os tempos não estão para a pequena política”.

 

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