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António Costa destaca Eduardo Lourenço como “camarada” com quem aprendeu muito

O primeiro-ministro lamentou a morte de Eduardo Lourenço e sublinhou ainda a importância de Eduardo Lourenço na reflexão sobre “os fatores da intemporalidade nacional”, destacando o livro “Labirinto da Saudade”, “seguramente um dos mais notáveis ensaios da ensaística portuguesa”.
Flickr/PS
1 Dezembro 2020, 11h17

O primeiro-ministro, António Costa, lamentou a morte do ensaísta Eduardo Lourenço, recordando um amigo e camarada com quem aprendeu muito.

“É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa”, afirmou António Costa, que falava aos jornalistas à margem das comemorações do 1.º de Dezembro, em Lisboa.

O primeiro-ministro realçou que este momento é também “um convite a conhecer a obra” de Eduardo Lourenço e de prosseguir a reflexão que o ensaísta deixa.

“Seguramente seria a sua vontade”, acrescentou.

António Costa sublinhou ainda a importância de Eduardo Lourenço na reflexão sobre “os fatores da intemporalidade nacional”, destacando o livro “Labirinto da Saudade”, “seguramente um dos mais notáveis ensaios da ensaística portuguesa”.

O ensaísta Eduardo Lourenço, de 97 anos, morreu hoje em Lisboa.

Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa.

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