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António Costa e Rebelo de Sousa reagem ao discurso de Zelensky

O primeiro-ministro e o Presidente da República comungaram do mesmo sentimento ao ouvirem o discurso do presidente da Ucrânia, esta tarde no Parlamento português.
Volodymyr Zelensky/Twitter
21 Abril 2022, 21h29

O primeiro-ministro António Costa considera que as palavras proferidas pelo Presidente ucraniano perante o parlamento português abalam quem as ouve e realçam que Portugal tem apoiado a Ucrânia nos quadros bilateral da União Europeia e NATO.

Esta posição consta de uma mensagem que António Costa publicou na sua conta na rede social Twitter, depois de ter estado presente na sessão solene com o Presidente da República da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Assembleia da República.

“Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável. As palavras que ouvimos hoje do Presidente da República da Ucrânia abalam-nos”, escreveu, numa alusão ao discurso que Volodymyr Zelensky proferiu por videoconferência perante o parlamento português, numa sessão em que também esteve presente o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nesta mensagem, o primeiro-ministro defendeu que “Portugal tem estado no lado certo: No apoio à Ucrânia nos quadros bilateral, da União Europeia, da NATO e das Nações Unidas”.

“A invasão russa da Ucrânia continua a ser uma gravíssima violação do direito internacional”, frisou o líder do executivo português.

António Costa apontou depois que Portugal participa “desde a primeira hora na onda de solidariedade para com o povo ucraniano”. “Continuamos a acolher no nosso país milhares de refugiados e a fornecer apoio humanitário, material e militar. Mantemo-nos firmes e solidários nas sanções impostas ao regime russo”, acrescentou.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o discurso do seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, no parlamento português, “mostra gratidão” a Portugal e “uma vontade muito grande de integrar a família europeia”.

“(…) Mostra gratidão do Presidente ucraniano para quem duvidasse se ele agradecia a Portugal e aos portugueses”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, após ser questionado sobre a mensagem de Volodymyr Zelensky na sessão de hoje na Assembleia da República.

Apontando quatro pontos essenciais, o chefe de Estado português salientou o pedido do seu homólogo ucraniano para que Portugal possa, junto dos países de língua oficial portuguesa, transmitir aquilo que é guerra na Ucrânia, a descrição do conflito e a vontade de fazer parte da União Europeia (UE).

“Valeu a pena por todas estas razões. Gratidão em relação ao povo português, em relação a Portugal. Pedido de contacto e transmissão para junto dos nossos irmãos da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] da mensagem do povo ucraniano e pedido em matéria de integração na família europeia”, disse.

“Em geral, a descrição que ele fez correspondeu a metade da mensagem daquilo que se passa, mas também do compromisso de no futuro a Ucrânia tudo fazer pela liberdade, pela democracia, pelo Estado de direito, que é muito importante em termos de integração na família europeia”, acrescentou.

 

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