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António Costa em campanha: “Não me agradeçam nada”

O secretário-geral do PS pediu que não lhe agradeçam pelas medidas que o Governo adotou, mas que antes lhe deem força a si e aos socialistas nas eleições.
Carlos Barroso / Lusa
26 Setembro 2019, 22h59

O secretário-geral do PS pediu hoje aos eleitores que não lhe agradeçam pelas medidas que o Governo adotou, mas que antes lhe deem força a si e aos socialistas nas eleições legislativas para defender os direitos conquistados.

No final do discurso que proferiu no comício socialista de Santarém, António Costa contou que esta noite, quando estava a entrar na Casa do Campino, encontrou uma senhora que lhe agradeceu por o Governo “ter devolvido” a sua reforma. Um episódio que, de acordo com o líder socialista, também já tinha acontecido consigo esta manhã, mas em Moscavide, no concelho de Loures.

“Mas eu quero dizer o seguinte: os direitos não se agradecem, os direitos defendem-se, porque os direitos são próprios, ninguém dá nada”, contrapôs o secretário-geral do PS, recebendo uma prolongada salva de palmas.

A seguir, referiu-se ao que está em jogo nas eleições legislativas no dia 6 de outubro. “Não têm que agradecer nada ao Governo, não têm que agradecer nada ao António Costa. Têm de dar força ao Governo, têm de dar força ao PS e têm de dar força ao António Costa para defender os direitos conquistados e os direitos que não podemos voltar a perder”, advertiu o líder socialista.

Tal como fizeram na quarta-feira à noite no comício socialista de Loulé, António Costa procurou deixar duas garantias aos eleitores: “connosco o diabo não vem, mas connosco também não vamos andar para trás, porque o caminho é para a frente”.

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