De visita a uma habitação que estava a ser preparada no âmbito da renda acessível, António Costa garante que ainda há “muito poucas” famílias a serem abrangidas pelo programa de rendas acessíveis do Governo. O programa teve início no primeiro dia do mês de julho e convergiu com o período de férias dos portugueses, podendo esta ser uma razão para as poucas famílias que aderiram ao programa, afirmou o primeiro-ministro.
Com o regresso das férias, António Costa sustenta que o planeamento já foi “feito por parte das autarquias e agora vai ser uma altura de grande execução e de responder a um dos maiores problemas que hoje grande parte da classe média sente, e em particular os jovens, que é o acesso à habitação em condições acessíveis”.
Questionado sobre os valores que seriam pagos, o primeiro-ministro sublinha que “os valores de arrendamento destas habitações dependem da localização, da tipologia e depende também do quadro da estratégia nacional e da estratégia local”. No entanto, apesar dos fogos terem um intervalo de rendas, o valor praticado depende sempre do rendimento das famílias, “para que a taxa de esforço das famílias não exceda um terço do seu rendimento líquido”.
O secretário-geral do PS garante que “há mais de uma centena de fogos privados que aderiram ao programa e há centenas de fogos em desenvolvimento através das operações com os municípios ou através do Estado”. “Em Lisboa lançou-se um programa muito forte na recuperação do antigo hospital Miguel Lombarda que significará umas centenas de fogos”, sendo que se estendeu a Almada, onde existem mais 350 habitações para o mesmo efeito, sendo que estes terrenos pertenciam ao Estado.
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