[weglot_switcher]

António Costa manda “um abraço de solidariedade” para Azeredo Lopes

“Aguardemos tranquilamente as conclusões de todo este processo”, recomendou o primeiro-ministro a propósito de o seu ex-ministro da Defesa ter sido constituído arguido pelo Ministério Público no âmbito do caso do roubo e posterior recuperação de armas dos paióis de Tancos.
  • António Cotrim/Lusa
6 Julho 2019, 16h31

O primeiro-ministro António Costa mandou hoje, dia 6 de julho, “um abraço de solidariedade” para o seu ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

“Quero manifestar uma total solidariedade, do ponto de vista pessoal, ao Dr.- Azeredo Lopes. Sei que está profundamente magoado com esta situação toda”, disse hoje António Costa, em declarações aos jornalistas.

Recorde-se que ontem, dia 5 de julho, o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, foi constituído arguido pelo Ministério Público no âmbito do caso do roubo e posterior recuperação de armas dos paióis de Tancos.

A RTP3 está a avançar que Azeredo Lopes terá sido ouvido pelo Ministério Público no âmbito deste processo na passada quinta-feira, dia 4 de julho.

“Quero dizer que tenho total confiança. A comissão de inquérito parlamentar já fez um trabalho que foi muito esclarecedor, sendo claro que não há responsabilidade política. E acho que temos todas as razões para confiar na justiça, deixar a justiça fazer o seu trabalho”, destacou o primeiro-ministro nas declarações proferidas há minutos.

Sobre este assunto, António Costa acrescentou: “acho que é sobretudo importante que não restem quaisquer insinuações ou dúvidas”.

“Sobre esta matéria, portanto, acho muito saudável que a justiça investigue o que tem a investigar porque nós temos aqui uma regra fundamental: à justiça o que é da justiça, à política o que é da política”, defendeu o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, que teve em Azeredo Lopes uma das ‘baixas’ mais significativas do seu mandato, recomendou: “aguardemos tranquilamente as conclusões de todo este processo”.

“Quanto ao Azeredo Lopes, um grande abraço de solidariedade para ele”, concluiu António Costa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.