A “total confiança” que António Costa garantiu ter em Ana Mendes Godinho, após a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ficar “sob fogo” na sequência da entrevista ao “Expresso”, na qual disse que “a dimensão dos surtos nos lares não é demasiado grande”, levou o primeiro-ministro a reiterar logo na terça-feira que não punha a hipótese de prescindir da ministra, reduzindo a uma “polémica artificial” os apelos do CDS e do Chega para a saída do Governo de uma das suas maiores apostas ao formar o segundo executivo.
“Não vale a pena pedirem a demissão. Quando não tiver confiança num membro do Governo resolvo o problema. Tenho toda a confiança na ministra Ana Mendes Godinho e no trabalho excecional que tem vindo a fazer”, assegurou António Costa, depois de um briefing da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, dando início a uma ofensiva de “contenção de danos” que incluiria no dia seguinte o lançamento de um programa que prevê até ao fim do ano a contratação de 15 mil desempregados para trabalharem em lares de terceira idade.
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