O primeiro-ministro realçou esta quinta-feira, após reunião do Conselho de Ministros, que tem existido um crescimento de novos casos desde o início de agosto.
“É muito claro que nos focarmos nas últimas três semanas, tem havido um crescimento nos novos casos desde o início de agosto. formas de transmissão estão associadas a relações familiares e à atividade social. No entanto, o quadro etário de contágio é diferenciado, há uma maior prevalência de assintomáticos e com menos gravidade”, referiu António Costa em conferência de imprensa.
Para António Costa, “tem-se vindo a verificar o constante aumento de novos casos desde o início de maio, ou seja desde o final da fase de confinamento. se olharmos para o indicador do risco de transmissibilidade nunca nos afastamos de 1%”.
Portugal continental vai ficar em estado de contingência a partir do próximo dia 15 de setembro. A decisão foi anunciada a 30 de agosto pelo Governo, após reunião do Conselho de Ministros, e tem como objetivo preparar o regresso às aulas e o retorno de muitos portugueses ao local de trabalho, “alguns dos quais depois de terem estado muitos meses em teletrabalho”.
A ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou, em conferência de imprensa, que para a quinzena que se iniciou no dia 1 de setembro “mantêm-se exatamente as mesmas medidas que tínhamos até aqui”. Ou seja, a Área Metropolitana de Lisboa vai manter-se entre 1 e 15 de setembro em estado de contingência e Portugal continental em estado de alerta. Isto porque, segundo a ministra, “os números estão estáveis, a resposta do SNS [Serviço Nacional de Saúde] está controlada, e a capacidade de testes tem vindo a aumentar”.
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