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António Costa: “UE é o melhor projeto de solidariedade”

O atual presidente do Conselho Europeu está certo de que o engajamento de Portugal com o bloco dos 27, que não quis recordar que já foram 28, é total e definitivo.
Portuguese Prime Minister Antonio Costa speaks to the press as he attends a European Union leaders summit in Brussels, Belgium March 21, 2024. REUTERS/Johanna Geron/File Photo
12 Junho 2025, 11h04

“Um ato duplamente fundador” do moderno Portugal, que surgiu como uma espécie de continuação do 25 de Abril. Foi assim, repetindo José Manuel Durão Barroso, que o atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, iniciou a sua intervenção nas comemorações dos 40 anos da adesão de Portugal à então CEE. De então para cá, “a economia europeia cresceu 140%”, recordou – com “trabalhadores mais qualificados, com uma produção de maior valor acrescentado”.

“De um país com 18% de taxa de analfabetismo”, Portugal passou a ser “um país com 43%” de estudantes universitários, que é também fruto de um crescimento “partilhado” entre todos os Estados-membros. Tendo cumprimentado Durão Barroso como Dr. Durão Barroso e não como ex-presidente da Comissão Europeia, António Costa voltou aos temas que o também ex-primeiro-ministro também abordou.

Mas Costa regressou a temas que são mais do seu gosto: o previsível alargamento da União Europeia – que é uma outra Europa “que já não está dividida ao meio”. “Mais que uma união aduaneira e um mercado interno, somos uma união de valores” que resultam de um “sucesso partilhado” ao longo dos últimos 40 anos.

“A União Europeia é o melhor projeto” comum de solidariedade, disse. Capacidade de integração é, disse, um dos melhores predicados do bloco. “Precisamos dessa unidade e dessa força para garantir paz, segurança e integridade”, afirmou – num contexto em que “Portugal é um país com um compromisso inabalável com os princípios europeus”.

E terminou citando Mário Soares: a CEE “é um fator de paz e solidariedade”, que se tem confirmado ao longo dos últimos 40 anos.

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