“Um ato duplamente fundador” do moderno Portugal, que surgiu como uma espécie de continuação do 25 de Abril. Foi assim, repetindo José Manuel Durão Barroso, que o atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, iniciou a sua intervenção nas comemorações dos 40 anos da adesão de Portugal à então CEE. De então para cá, “a economia europeia cresceu 140%”, recordou – com “trabalhadores mais qualificados, com uma produção de maior valor acrescentado”.
“De um país com 18% de taxa de analfabetismo”, Portugal passou a ser “um país com 43%” de estudantes universitários, que é também fruto de um crescimento “partilhado” entre todos os Estados-membros. Tendo cumprimentado Durão Barroso como Dr. Durão Barroso e não como ex-presidente da Comissão Europeia, António Costa voltou aos temas que o também ex-primeiro-ministro também abordou.
Mas Costa regressou a temas que são mais do seu gosto: o previsível alargamento da União Europeia – que é uma outra Europa “que já não está dividida ao meio”. “Mais que uma união aduaneira e um mercado interno, somos uma união de valores” que resultam de um “sucesso partilhado” ao longo dos últimos 40 anos.
“A União Europeia é o melhor projeto” comum de solidariedade, disse. Capacidade de integração é, disse, um dos melhores predicados do bloco. “Precisamos dessa unidade e dessa força para garantir paz, segurança e integridade”, afirmou – num contexto em que “Portugal é um país com um compromisso inabalável com os princípios europeus”.
E terminou citando Mário Soares: a CEE “é um fator de paz e solidariedade”, que se tem confirmado ao longo dos últimos 40 anos.
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