António Costa pode depor por escrito na condição de testemunha no caso de Tancos, avança hoje a Rádio Renascença. Apesar do juiz preferir inicialmente um depoimento presencial, agora aceita que seja um depoimento por escrito, segundo um despacho do juiz citado pela RR.
A 8 de janeiro, o juiz Carlos Alexandre tinha voltado a insistir na importância de ouvir presencialmente o primeiro-ministro como testemunha no caso Tancos. No entanto, o juiz não tinha feito o pedido obrigatório ao Conselho de Estado, avançou a Lusa.
No despacho de início de janeiro, o magistrado voltou a defender a necessidade de ouvir o primeiro-ministro presencialmente dada a complexidade da matéria e a eventual necessidade de confrontação das pessoas com a prova documental dos autos, todas as declarações terão lugar nas instalações do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), não admitindo diligências depoimentos por escrito ou por videoconferência, segundo a Lusa.
O processo de Tancos tem 23 acusados, incluindo Azeredo Lopes, Luís Vieira, Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, que estão acusados de um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso do furto do armamento de guerra dos paióis de Tancos foi divulgado pelo exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
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