[weglot_switcher]

António Ramalho: depois de “escrutinado e autopsiado”, o Novo Banco “tem de renascer focado no negócio”

Presidente do Novo Banco está no Fórum Banca, organizado pelo Jornal Económico e pela PwC.
  • Cristina Bernardo
29 Novembro 2017, 12h23

O presidente do Novo Banco, António Ramalho, antecipa que a instituição financeira terá capacidade de adaptar-se à mudança tecnológica que o setor bancário atravessa, já que essa sempre foi uma prioridade do banco nos últimos três anos.

“O banco tem de renascer focado no negócio. Foi esse o mind set durante estes três anos em que o Novo Banco foi um bridge bank. Nunca quisemos perder a inovação como preocupação permanente. Achámos sempre que a chave do sucesso do novo banco seria a fidelidade dos clientes”, frisou o gestor no Fórum Banca, organizado pelo Jornal Económico e pela PwC.

Ramalho realçou que o Novo Banco já foi “escrutinado e autopsiado” e que, ainda assim, foi um “caso único” de um banco de transição que “conseguiu sair stand alone” desse processo. Em relação ao comportamento dos clientes, António Ramalho sublinha a mudança histórica. “Os Millennials vêm pela primeira vez transmitir uma alteração profunda que me dizem como é que eu opero ou faço a compra ou qual a operação mais inteligente. E isto é uma novidade para a cultura bancária”.

Sobre a revolução digital, o CEO do Novo Banco diz ainda que “as fintech podem ser parceiras neste projeto mas têm de percorrer algum caminho”. “Eu tenho 210 mil clientes que só operam mobile e isto dá a ideia da movimentação quase que oculta que se faz nos hábitos portugueses”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.