O presidente executivo da TAP admitiu hoje a necessidade da companhia aérea receber ajudas públicas para manter a sua operação.
“Obviamente que a TAP precisa de auxílios de Estado”, disse hoje Antonoaldo Neves no Parlamento.
“Hoje a TAP tem quatro voos. Amanhã, vai ter seis voos”, sublinhou. “Mas o importante não é como a companhia está hoje, mas como vai estar daqui a dois, três ou quatro anos”.
O presidente executivo da TAP está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PS e do PSD.
Na sua apresentação apontou que entre 2015 e 2019, o peso da divida caiu 47% de 12 vezes para 6,4 vezes o EBITDA. A caixa da TAP cresceu 218% entre 2015 e 2019 para 435 milhões de euros.
Antonoaldo Neves apontou que a TAP tem hoje um portefólio relevante de investidores internacionais, que compraram obrigações da empresa, como a UBS, Deutsche Bank, Credit Suisse, destacando também cinco mil famílias portuguesas que investiram nas obrigações da companhia.
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