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ANTRAM diz que está “empenhada numa solução negocial de consenso” com o sindicato dos motoristas

A ANTRAM revelou que “não teve o intuito de obstaculizar ou prejudicar as negociações que estão a decorrer com este sindicato num clima de boa-fé negocial”. Patrões disseram que sindicato tinha recuado nas suas exigências e estava agora a pedir um salário de 700 euros. Os motoristas negam, garantem que não recuaram e que mantêm o salário de 1.200 euros.
9 Maio 2019, 10h46

Depois da reunião do passado dia 7 de maio, o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) acusou os responsáveis do setor de agirem de “má-fé” nas negociações para o novo acordo.

Pedro Pardal Henriques respondeu à Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), que tinha dito que o sindicato recuou com a exigência inicial. “Nunca recuámos na nossa negociação. Concedíamos um prazo para nos adaptarmos até 2022 para chegarmos aos 1.200 euros. Estão violados os princípios de boa-fé negocial”, disse o responsável do sindicato.

Num comunicado enviado à comunicação social, a ANTRAM revelou que “não teve o intuito de obstaculizar ou prejudicar as negociações que estão a decorrer com este sindicato num clima de boa-fé negocial”.

A associação dos patrões do setor de transporte de mercadorias disse ainda que se sentiu no dever de comunicar aos associados, pontos relevantes da proposta que foi apresentava pelo sindicato na passada semana, e que este servia para “evitar um escalar de dúvidas e consequente agitação nas empresas”.

A ANTRAM garantiu estar “totalmente empenhada”, como sempre se apresentou, “em construir uma solução negocial de consenso com o SNMMP”. A associação revela ainda que está empenhada em “dar continuidade ao bom clima negocial e aos resultados obtidos na reunião” de segunda-feira, 7 de maio, que decorreu no Ministério das Infraestruturas e Habitação.

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