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APAVT considera “inaceitável e incompreensível” que não se faça nada para resolver inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira

Para a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo a substituição de tráfego das companhias aéreas falidas e o desenvolvimento de novas ligações está “absolutamente dependente” da operacionalidade do Aeroporto da Madeira.
11 Fevereiro 2019, 13h10

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, considerou “incompreensível e inaceitável”, que um destino cuja economia depende em mais de 26% do turismo, é não se faça nada para resolver a questão da inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira.

O responsável acrescenta, em reacção à falência da Germania Airlines, que a substituição de tráfego devido à falência de companhias aéreas e ainda o desenvolvimento de novas ligações “está absolutamente dependente” da operacionalidade do aeroporto, bem como o transporte dos próprios residentes.

Para Pedro Costa Ferreira esta falência “obriga a mais investimento” referindo que é o próprio Aeroporto da Madeira a travar a recuperação do turismo, e que as exigências que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) faz ao setor das agências de viagens, afirmando que, na prática, só prejudicam os consumidores.

“Não deixa de ser irónico que, quando a IATA continua a exigir do nosso setor cada vez mais garantias e a impor crescentes restrições à atividade, sejam os seus próprios associados a anunciar, uns atrás de outros, falências que deixam os consumidores sem solução, e os destinos e todos os seus ‘stakeholders’ afetados”, alertou o responsável pela APAVT.

Calcula-se que com a falência da Germania Airlines a Madeira tenha perdido 106 mil lugares no mercado alemão.

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