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Apenas 12% das obras concluídas, mas Governo mantém prazo do Ferrovia 2020 para 2023

A indicação foi dada pelo Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, durante a audição parlamentar. “Nada aponta para que venhamos a ter novos atrasos”, salientou.
  • Pedro Nuno Santos
24 Março 2021, 16h02

Apesar de estar somente com 12% das obras do programa concluídas, o Ferrovia 2020 ficará concluído em 2023. A garantia foi dada pelo Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, durante a audição parlamentar que decorre esta quarta-feira, 24 de março.

“Neste momento estamos em condições de poder dizer que vamos concluir todo o Ferrovia 2020, dentro do prazo que estava projetado de 2023. Nada aponta para que venhamos a ter novos atrasos”, salientou o ministro, durante a sua intervenção inicial.

“A ferrovia voltou a ganhar vida no país. É uma das nossas prioridades, já que o país investiu durante décadas na ferrovia. É um trabalho que vai demorar muitos anos, porque o atraso é grande. Nestes dois anos conseguimos concretizar uma ambição antiga da CP, que é uma exigência da forma como o Estado se deve relacionar com as suas empresas, na base de contratos e não casuística de transferências à medida da vontade de cada Governo”, referiu Pedro Nuno Santos.

O governante fez um balanço dos dois primeiros anos no cargo, abordando também os projetos para o futuro próximo, onde se destaca o plano ferroviário nacional e a criação de um centro tecnológico de competências ferroviárias.

Pedro Nuno Santos destacou ainda a compra de 129 automotoras elétricas, das quais 62 para os serviços urbanos, 55 regionais e 12 para longo curso. “Vamos financia-las entre o Plano Nacional de Recuperação e Resiliência e o quadro financeiro plurianual”, frisou.

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