No que diz respeito aos seguros, cerca de 73% dos participantes afirmam possuir pelo menos um seguro. Estes dados foram divulgados por Rui Fidalgo, secretário-geral da ASF e membro da comissão de coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira.
Rui Fidalgo referiu que a equipa da ASF participa ativamente nos trabalhos do Plano Nacional de Formação Financeira desde 2011, e salientou que o principal objetivo deste projeto conjunto dos três supervisores financeiros é “ contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, através de uma visão integrada de projetos de formação financeira e pela junção de esforços das partes interessadas, concorrendo para aumentar o bem-estar da população e para a estabilidade do sistema financeiro”.
A formação dos consumidores é, segundo o Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, uma das prioridades dos trabalhos a desenvolver por esta associação. José Galamba de Oliveira, Presidente da APS, afirma que “um dos vetores estratégicos no plano de atividades da APS é a Literacia nos Seguros. Procuramos criar consumidores cada vez mais informados sobre as diferentes vertentes do seguro e da sua importância na sociedade. Nesse sentido temos em curso várias iniciativas das quais salientamos o projeto Seguros e Cidadania, ao abrigo do qual temos vindo a produzir uma coleção de livros de histórias e aventuras, para dar a conhecer aos jovens como a atividade seguradora está presente nos diversos momentos da nossa vida em sociedade.”
José Veiga Sarmento, Presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) deu destaque ao tema da poupança. “A poupança nacional, ou melhor a ausência de poupança nacional, é um tema absolutamente prioritário. A lenta erosão das capacidades de proteção do sistema público de segurança social em resultado da evolução demográfica rumo a uma sociedade envelhecida e a inexistência de poupança complementar, deveria fazer soar todas as campainhas, públicas e privadas, para a procura urgente de soluções.” A urgência de instruir os consumidores ficou assinalada no final do seu discurso: “O nosso futuro é já hoje condicionado pelas nossas decisões, ou pior, pela ausência de decisões.“
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