O tempo é o maior inimigo na recuperação de dívidas, e somente 44% das empresas portuguesas iniciam ações de cobrança assim que as faturas vencem, segundo o Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, promovido pela Crédito y Caución e Iberinform.
Este estudo envolveu gestores de quase 300 empresas de diversos setores e dimensões.
Embora este valor indique um endurecimento nas ações de cobrança em comparação com o ano passado, a eficácia na recuperação continua baixa.
Somente 6% das empresas oferecem prazos adicionais superiores a 90 dias antes de iniciar processos de cobrança.
O Decreto-Lei n.º 62/2013, que estabelece medidas contra atrasos de pagamento, reconhece aos fornecedores o direito de reclamar juros de mora por pagamentos em atraso. No entanto, 62% das empresas renunciam a aplicar esses juros, e apenas 2% exercem sistematicamente esse direito.
Com uma taxa de juro de mora legal de 12,25% para transações comerciais, 82% das empresas que aplicam juros reclamam menos de 5%, e menos de 1% reivindica a taxa legal na ausência de acordo.
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