A APIFARMA (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica) entregou uma bolsa anual de 6 mil euros a 10 estudantes de mérito.
Estes 10 alunos de “excelência académica e com insuficiência económica” são os primeiros a receber a Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA num valor anual, e por aluno, de 6 mil euros.
A associação diz que quer melhorar a qualificação dos portugueses, “em particular evitando que alunos de mérito abandonem o seu percurso académico por falta de condições económicas, e contribuir para a promoção do talento em Portugal”. Estas são as razões que levaram à criação da Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA, um projeto de responsabilidade social da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, que conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República.
“Esta iniciativa de responsabilidade social da Indústria Farmacêutica, em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, representa, apenas nos próximos três anos, um investimento previsto de 180 mil euros/ano no talento e esforço de alunos de mérito académico, com carência económica”, lê-se no comunicado.
A entrega decorreu esta quinta-feira, 16 de Novembro, numa cerimónia pública entre a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
Todos os anos a bolsa será atribuída 10 a estudantes que se candidatem ao ensino superior com uma classificação igual ou superior a 16 valores e insuficiência económica. Por outro lado, a Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA acompanhará os alunos ao longo da sua formação de 1.º ciclo de estudos, desde que os critérios de atribuição se mantenham.
“Este é o compromisso da Indústria Farmacêutica com o futuro de Portugal, dando o seu contributo para que o país não desperdice talentos que, devido a dificuldades económicas, limitam os seus sonhos e formação”, refere o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes. “O ensino superior é o elevador social mais eficaz e democrático, é necessário reter talento que pode ser desperdiçado por razões financeiras e isso não podemos aceitar. Este é o mérito da Bolsa APIFARMA”, acrescenta o presidente do CRUP, António Sousa Pereira.
Os alunos que beneficiam das bolsas têm médias superiores a 19 valores, diz a APIFARMA.
“Com média de conclusão do ensino secundário igual ou superior a 19 valores, os alunos a quem esta primeira edição da Bolsa foi atribuída são oriundos de todo o país e estão inscritos em cursos que vão da Engenharia Aeroespacial, à Engenharia Física, Medicina, Ciências Farmacêuticas e Inteligência Artificial e Ciência de Dados, Direito, entre outras opções de ensino universitário”.
Com uma média de idades de 18 anos, seis homens e quatro mulheres, a sua média de acesso ao ensino superior é de 19,37. A maioria destes estudantes escolheu instituições universitárias no centro do país – Aveiro (3), Coimbra (1) e Covilhã (2), estando os restantes a estudar nas Universidades do Minho, Lisboa, Évora e Madeira.
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