Apoios extraordinários abrangeram mais de 2,2 milhões de trabalhadores e 151 mil empresas

Os apoios extraordinários abrangeram este ano mais de 2,231 milhões de trabalhadores. Estes apoios foram concedidos no âmbito da quebra da atividade económica devido à pandemia da Covid-19

No total, foram apoiadas 151 mil empresas, incluindo isenções e reduções contributiva, no valor total de 2.140 milhões de euros.

Os números foram avançados esta terça-feira no Parlamento pela ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

“Estamos a falar de quase 25% da população portuguesa, que teve, de alguma forma, este tipo de apoios”, disse hoje a ministra.

Ana Mendes Godinho também fez um balanço desagregado de várias medidas. A “manutenção do emprego no âmbito do regime de layoff simplificado, abrangeu 895 mil trabalhadores”, avançou.

Já as medidas de incentivo à manutenção dos postos de trabalho e de apoio à retoma a partir de agosto “abrangeram 485 mil trabalhadores”.

As medidas direcionadas para os trabalhadores independentes abrangeram 170 mil pessoas, atingindo 176 milhões de euros.

No caso dos apoios aos sócios-gerentes foram abrangidas 52 mil pessoas no montante de 73 milhões de euros.

A ministra também revelou que o complemento de estabilização foi pago a 334 mil trabalhadores que “tiveram alguma forma de perda de rendimento, com rendimentos mais baixos, abrangidos pelo layoff”.

Por sua vez, a prestação adicional do abono de família chegou a 800 mil pessoas no montante de 26 milhões de euros.

A prorrogação das prestações sociais mínimas abrangeu 76 mil pessoas com impacto de 45 milhões de euros para “garantir que quem tinha prestações sociais mínimas não ficavam a descoberto”.

Já as medidas criadas para apoiar os trabalhadores em isolamento profilático ou baixa por Covid-19 abrangeram 144 mil pessoas no valor de 57 milhões de euros.

A medida criada de apoio às famílias quando houve o encerramento das escolas chegou a 200 mil pessoas no valor de 82 milhões de euros.