“Os bancos vivem das taxas de juro”, disse Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Totta, esta quarta-feira na apresentação de resultados do primeiro semestre.
A susceptibilidade dos bancos aos voláteis ventos dos juros, para o bem ou para o mal, não é nova, mas esta semana saltou à vista em várias salas de conferência das instituições financeiras que operam em Portugal.
O primeiro semestre de 2019 foi, de forma geral, positivo para os principais bancos. O Santander aumentou os lucros em perto de 5%, o BCP em quase 13% e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) brilhou com um disparo de 46% no resultado. O fator positivo transversal aos três bancos foi o contributo das mais-valias obtidas com a venda de títulos da dívida pública (ver quadro).
O ambiente de taxas de juro em mínimos históricos na zona euro incentiva a venda destes ativos – as yields descem e os preços dos ativos sobem. As mais-valias impulsionam assim os resultados de trading.
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