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Após lucros, banca receia “faca” dos juros de Mário Draghi

Taxas de juro em mínimos permitiram aos bancos em Portugal ganhar com venda de dívida pública, mas novo corte poderá estrangular a rentabilidade.
2 Agosto 2019, 10h30

“Os bancos vivem das taxas de juro”, disse Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Totta, esta quarta-feira na apresentação de resultados do primeiro semestre.

A susceptibilidade dos bancos aos voláteis ventos dos juros, para o bem ou para o mal, não é nova, mas esta semana saltou à vista em várias salas de conferência das instituições financeiras que operam em Portugal.

O primeiro semestre de 2019 foi, de forma geral, positivo para os principais bancos. O Santander aumentou os lucros em perto de 5%, o BCP em quase 13% e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) brilhou com um disparo de 46% no resultado. O fator positivo transversal aos três bancos foi o contributo das mais-valias obtidas com a venda de títulos da dívida pública (ver quadro).

O ambiente de taxas de juro em mínimos históricos na zona euro incentiva a venda destes ativos – as yields descem e os preços dos ativos sobem. As mais-valias impulsionam assim os resultados de trading.

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