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Apple apela a maior abertura da China em prol da economia mundial

As palavras de Tim Cook, proferidas no Fórum de Desenvolvimento da China, que decorre em Pequim, surgem depois de as receitas da tecnológica terem tombado 26% no mercado chinês.
23 Março 2019, 11h44

O CEO da Apple apelou este sábado a que a China mostrasse mais abertura aos privados, em prol do crescimento da economia mundial. O presidente-executivo da tecnológica – que chegou a culpar a guerra comercial entre Pequim e Washington pela quebra nas vendas de iPhones – considera que o controlo estatal chinês pode pôr em causa o potencial do próprio país asiático.

“Incentivamos a China a continuar a abrir-se, vemos isso como essencial não apenas para a China atingir o potencial por inteiro mas também para a economia global prosperar, disse Tim Cook, de acordo com as declarações divulgadas esta manhã pela agência “Reuters”. As palavras do empresário de 58 anos, proferidas no Fórum de Desenvolvimento da China, que decorre na cidade de Pequim, surgem depois de as receitas da Apple terem tombado 26% na China por causa do recuo nas vendas de smartphones.

No início de janeiro, a Apple reviu em baixa as suas estimativas de resultados referentes ao primeiro trimestre fiscal de 2019 devido às tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos. A desaceleração da economia chinesa está a afetar as vendas de iPhone, Mac e iPad na China, um mercado importante para a multinacional norte-americana, o que a levou a ser menos otimista  nas suas previsões financeiras.

“Não prevíamos a magnitude da desaceleração económica, principalmente na China”, assinalou Tim Cook, numa carta enviada aos investidores. ” A economia chinesa começou a recuar no segundo semestre de 2018. O crescimento do PIB [durante o terceiro trimestre] foi o segundo mais baixo nos últimos 25 anos. Acreditamos que o ambiente económico na China foi impactado pelas crescentes tensões comerciais com os Estados Unidos”, defendeu.

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